sexta-feira, 9 de março de 2012

Leituras do III Domingo da Quaresma



LEITURA I (Ex 20, 1-17)

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras: «Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa de escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não farás para ti qualquer imagem esculpida, nem figura do que existe lá no alto dos céus ou cá em baixo na terra ou nas águas debaixo da terra. Não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto. Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus cioso: castigo a ofensa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me ofendem; mas uso de misericórdia até à milésima geração para com aqueles que Me amam e guardam os meus mandamentos. Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor não deixa sem castigo aquele que invoca o seu nome em vão. Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares. Durante seis dias trabalharás e levarás a cabo todas as tuas tarefas. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo nem a tua serva, nem os teus animais domésticos, nem o estrangeiro que vive na tua cidade. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm; mas no sétimo dia descansou. Por isso, o Senhor abençoou e consagrou o dia de sábado. Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar. Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo nem a sua serva, o seu boi ou o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença».



SALMO RESPONSORIAL (Salmo 18 (19))


Refrão: Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna. Repete-se

A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria aos simples. Refrão

Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração;
os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos. Refrão

O temor do Senhor é puro
e permanece para sempre;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos. Refrão

São mais preciosos que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos. Refrão


LEITURA II (1 Cor 1, 22-25)


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios


Irmãos: Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria. Quanto a nós, pregamos Cristo cruficado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
Palavra do Senhor.



EVANGELHO (Jo 2, 13-25)


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: «Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio». Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: «Devora-me o zelo pela tua casa». Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: «Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?». Jesus, porém, falava do templo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus. Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que Lhe dessem informações sobre ninguém: Ele bem sabia o que há no homem.

Solução das palavras cruzadas nº2

Vou te revelar um "pequeno segredo"

Mas primeiro tens de ver este vídeo

quinta-feira, 8 de março de 2012

Casa do Telhal



A Casa de Saúde do Telhal, Centro Assistencial na área da Psiquiatria, Saúde Mental e Reabilitação Psicossocial, é uma instituição da Igreja Católica, confiada aos irmãos de S. João de Deus.

Esta casa situa-se no Concelho de Sintra a cerca de vinte e cinco quilómetros de Lisboa e foi fundada pelo P. Bento Menni em Junho de 1893.

Conta com um total de duzentos e quarenta e cinco colaboradores.

Tem quatrocentos e cinquenta e quatro utentes internados, distribuídos por seis unidades de longo internamento.

Integrados num bairro residencial, possui cinco residências comunitárias, onde habitam doentes que foram desinstitucionalizados.

História de São João de Deus (muito reduzida)


Nasceu em Montemor-o-Novo (Portugal) no ano 1495.

Depois duma vida cheia de perigos na carreira militar, o seu desejo de perfeição levou-o a ambicionar coisas maiores e entregou-se ao serviço dos enfermos.

Fundou um hospital em Granada (Espanha) e associou à sua obra um grupo de companheiros que mais tarde constituíram a Ordem hospitalar de S. João de Deus.

Distinguiu-se principalmente na caridade para com os pobres e os doentes.

Morreu nesta cidade em 1550.

S. João de Deus, patrono dos hospitais, doentes e enfermeiros (UM SANTO PORTUGUÊS))


A Ordem Hospitaleira de S. João de Deus foi fundada por João Cidade, nascido em Montemor-o-Novo por volta de 1495 e falecido em Granada em 1550.

João Cidade, mais tarde S. João de Deus, saiu de Portugal para Espanha aos oito anos para uma vida de aventura, tendo sido pastor em Oropesa, por duas vezes, e outras tantas soldado: a primeira vez na guerra de Carlos V contra Francisco I de França e a segunda em Viena contra os turcos.

Após algum tempo a atrabalhar nas muralhas de Ceuta, em que se prodigalizou a socorrer uma família aristocrata ali exilada, foi livreiro ambulante no Sul de Espanha, fixando-se com essa profissão em Granada, cerca de 1537.

Por volta do ano de 1538 converteu-se a uma vida cristã radical ao ouvir um sermão de S. João de Ávila. Abraçou, com muita emoção, comportamentos penitenciais que alguns interpretaram como loucura, levando-o a ser internado no Hospital Real de Granada, onde foi tratado com os métodos violentos da época.

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Igreja do antigo Convento de S. João de Deus, Montemor-o-Novo



A experiência de ver tratar tão mal os loucos do Hospital Real maturou o desejo de os vir a tratar com humanidade. Após peregrinação a Guadalupe, dedicou-se a assistir pobres e doentes sem abrigo. Contra todas as práticas da época passou a assisti-los num pequeno hospital na R. Lucena, o qual, por se tornar pequeno para os 120 doentes e pobres, teve que mudar para outro edifício, em que pôde assistir 200 internados.

Eram hospitais não apenas para assistência mas para tratamentos. Tinham médico, boticário (farmacêutico), enfermeiros e capelães. O Hospital de S. João de Deus, por dispor deste corpo de profissionais, pela separação dos doentes por doenças e pela atribuição de uma cama por doente, é justamente considerado um hospital moderno.

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Cena da vida de S. João de Deus



Pelo êxito assistencial que ia ganhando forma na Andaluzia foram-se agregando ao santo alguns companheiros de hábito, que formaram o núcleo fundador da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus. Esta teve a sua primeira aprovação em 1 de janeiro de 1572 por Pio V como congregação. Sisto V, em 1 de outubro de 1586, aprovou-a com o estatuto de Ordem Mendicante, apesar de ser formada por irmãos leigos.

Ainda no final do séc. XVI os Hospitaleiros começaram rapidamente a difundir-se pelas cidades de Andaluzia chegando até Madrid.

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Cena da vida de S. João de Deus



S. João de Deus é proclamado, em 27 de maio de 1886, em conjunto com S. Camilo de Lélis, patrono dos doentes e seus hospitais e, em 28 de agosto de 1930, igualmente com S. Camilo de Lélis, patrono dos enfermeiros e suas associações.

A Ordem está hoje presente em 50 países dos cinco continentes, com cerca de 300 hospitais e obras assistenciais.

S. João de Deus, que a Igreja evoca a 8 de março, foi beatificado em 1630 e canonizado em 1690.

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Cena da vida de S. João de Deus


Das Cartas de S. João de Deus

Se consideramos atentamente a misericórdia de Deus, nunca deixaremos de fazer o bem de que formos capazes: com efeito, se damos aos pobres por amor de Deus aquilo que Ele próprio nos dá, Ele promete-nos o cêntuplo na felicidade eterna. Feliz pagamento, ditoso lucro! Quem não dará a este bendito mercador tudo o que possui, se Ele procura o nosso interesse e, com os braços abertos, insistentemente pede que nos convertamos a Ele, que choremos os nossos pecados e tenhamos caridade para com as nossas almas e para com o próximo? Porque assim como o fogo apaga a água, assim a caridade apaga o pecado.

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Cena da vida de S. João de Deus



Vêm aqui tantos pobres, que até eu me espanto como é possível sustentar a todos; mas Jesus Cristo a tudo provê e a todos alimenta. Vêm muitos pobres à casa de Deus, porque a cidade de Granada é muito fria, e mais agora que estamos no inverno. Entre todos – doentes e sãos, gente de serviço e peregrinos – há aqui mais de cento e dez pessoas. Como esta casa é geral, recebe doentes de todos os géneros e condições: tolhidos, mancos, leprosos, mudos, dementes, paralíticos, tinhosos, alguns já muito velhos e outros muito crianças ainda, e por cima disto muitos peregrinos e viajantes, que cá chegam e aqui encontram lume, água, sal e vasilhas para cozinhar os alimentos. E para tudo isto não se recebe renda especial, mas Cristo a tudo provê.

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Capela de S. João de Deus do Hospital de Montemor-o-Novo



Desta maneira estou aqui muito empenhado e prisioneiro por amor de Jesus Cristo. Vendo-me tão carregado de dívidas que já mal me atrevo a sair de casa, e vendo tantos pobres, irmãos e próximos meus, sofrerem para além das suas forças e serem oprimidos por tantos infortúnios no corpo ou na alma, sinto profunda tristeza por não poder socorrê-los, mas confio em Cristo, que conhece o meu coração. Por isso digo: maldito o homem que confia nos homens e não em Cristo somente; porque dos homens hás de ser separado, queiras ou não queiras; mas Cristo é fiel e permanece para sempre, Cristo tudo provê. A Ele se deem graças para sempre. Amen.

(Resenha histórica: A.M.Borges, A. Gameiro
In O esplendor da austeridade, ed. INCM
Texto de S. João de Deus: Secretariado Nacional de Liturgia
08.03.12)

in http://www.snpcultura.org/sao_joao_Deus_patrono_doentes_enfermeiros.html

quinta-feira, 1 de março de 2012

E porque não?????

Vamos lá...

Não te esqueças de rezaR....

O que é que significa «transfiguração»?


Preciso de ajuda para compreender esta palavra.... Alguém pode esclarecer....

(Postem nos comentários)

Oração para a semana



Jesus, leva-me até à montanha da oração!
Quero subir mais alto e estar mais perto da tua luz.
Quero ver os meus amigos e o mundo com outros olhos.
Quero respirar um ar mais puro.
Quero aprender a escutar melhor a tua voz.

Estações da Via-sacra


Estações da Via-sacra

1. Jesus é condenado à morte.

2. Jesus carrega com a cruz.

3. Jesus cai pela primeira vez.

4. Jesus encontra sua Mãe.

5. Simão de Cirene ajuda Jesus a carregar a cruz.

6. A Verónica limpa o rosto de Jesus.

7. Jesus cai pela segunda vez.

8. As mulheres de Jerusalém choram por Jesus.

9. Jesus cai pela terceira vez.

10. Jesus é despojado de suas vestes.

11. Jesus é pregado na cruz.

12. Jesus morre na cruz.

13. O corpo de Jesus é retirado da cruz.

14. O corpo de Jesus é colocado no sepulcro.

15. A Ressurreição de Jesus.

História da via-sacra (documentário)

Leituras do II Domingo da Quaresma


(Pintura da Transfiguração de Jesus)




LEITURA I
(Gen 22, 1-2.9a.10-13.15-18)

Leitura do Livro do Génesis

Naqueles dias, Deus quis pôr à prova Abraão e chamou-o: «Abraão!». Ele respondeu: «Aqui estou». Deus disse: «Toma o teu filho, o teu único filho, a quem tanto amas, Isaac, e vai à terra de Moriá, onde o oferecerás em holocausto, num dos montes que Eu te indicar. Quando chegaram ao local designado por Deus, Abraão levantou um altar e colocou a lenha sobre ele. Depois, estendendo a mão, puxou do cutelo para degolar o filho. Mas o Anjo do Senhor gritou-lhe do alto do Céu: «Abraão, Abraão!». «Aqui estou, Senhor», respondeu ele. O Anjo prosseguiu: «Não levantes a mão contra o menino, não lhe faças mal algum. Agora sei que na verdade temes a Deus, uma vez que não Me recusaste o teu filho, o teu filho único». Abraão ergueu os olhos e viu atrás de si um carneiro, preso pelos chifres num silvado. Foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto, em vez do filho. O Anjo do Senhor chamou Abraão do Céu pela segunda vez e disse-lhe: «Por Mim próprio te juro – oráculo do Senhor – já que assim procedeste e não Me recusaste o teu filho, o teu filho único, abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar, e a tua descendência conquistará as portas das cidades inimigas. Porque obedeceste à minha voz, na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL

Refrão: Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos.

Confiei no Senhor, mesmo quando disse:
«Sou um homem de todo infeliz».
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis. Refrão

Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome. Refrão

Cumprirei as minhas promessas ao Senhor
na presença de todo o povo,
nos átrios da casa do Senhor,
dentro dos teus muros, Jerusalém. Refrão


LEITURA II
(Rom 8, 31b-34)

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos: Se Deus está por nós, quem estará contra nós? Deus, que não poupou o seu próprio Filho, mas O entregou à morte por todos nós, como não havia de nos dar, com Ele, todas as coisas? Quem acusará os eleitos de Deus, se Deus os justifica? E quem os condenará, se Cristo morreu e, mais ainda, ressuscitou, está à direita de Deus e intercede por nós?

EVANGELHO
(Mc 9, 2-10)

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles. As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia assim branquear. Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias». Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados. Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles. Ao descerem do monte, Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos mortos. Eles guardaram a recomendação, mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.
Palavra da salvação.

Pegadas de Jesus nº 2

Outras sugestões para viver a Quaresma

Sabes que podes organizar um calendário para viver de uma forma mais profunda a Quaresma...

Eis alguns exemplos






Solução das palavras cruzadas nº1

Pegadas de Jesus nº1

Viver a Quaresma no 407

Quaresma (vídeo)